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MetaMask se prepara para lançar stablecoin, aponta vazamento

Um texto que foi publicado por engano em um fórum de governança da criptomoeda Aave revelou que a MetaMask, uma das carteiras mais conhecidas para Ethereum, está prestes a lançar sua própria stablecoin. Essa nova moeda pode se chamar “MetaMask USD (mmUSD)” e será emitida pela Stripe, que é uma referência no setor de pagamentos nos Estados Unidos.

A possibilidade da MetaMask entrar nesse setor de stablecoins promete agitar o mercado, especialmente porque a carteira já conta com uma base robusta de 30 milhões de usuários mensais ativos. Portanto, a MetaMask não é uma novata e traz consigo uma comunidade consolidada que pode impulsionar a nova moeda.

Os rumores sobre a stablecoin nasceram de uma postagem que surgiu acidentalmente no fórum de Aave. Embora o texto já tenha sido retirado do ar, o perfil Aggr News conseguiu capturar uma imagem da publicação e compartilhá-la nas redes sociais.

MetaMask prestes a lançar sua própria stablecoin

De acordo com o que foi divulgado, a MetaMask pretende integrar o mmUSD com o sistema Aave v3 Core, funcionando tanto no Ethereum quanto na rede Linea. A ideia é que o mmUSD seja o ativo fundamental do ecossistema MetaMask, apresentando uma moeda neutra e de alta liquidez. Isso significa que ela estará disponível em todas as funcionalidades da MetaMask, como transferência, troca e até mesmo em opções de rendimento, o famoso “Earn”.

Esse movimento de lançar uma stablecoin pode facilitar a distribuição e aumentar a liquidez do mercado de stablecoins. A proposta é criar uma experiência fluida e intuitiva para os usuários, que podem se beneficiar de uma moeda integrada às interfaces do MetaMask.

Até o momento, nem a MetaMask nem a Stripe comentaram oficialmente sobre esse vazamento. O perfil TokenLogic, responsável pela postagem inicial, também não fez declarações a respeito.

Emissoras de stablecoins aproveitam bom momento para expandir operações

Enquanto novas empresas tentam entrar nesse mercado em expansão – como a USD1 da World Liberty Financial – as veteranas também aproveitam o momento. A Circle, que emite a USDC, anunciou recentemente que está desenvolvendo sua própria blockchain, chamada Arc, projetada especialmente para stablecoins, onde as taxas serão pagas em USDC.

Por outro lado, a Tether segue um caminho distinto. Além de minerar Bitcoin no Brasil, a Tether tem investido na Juventus e está formando uma reserva estratégica de Bitcoin em parceria com a Twenty One Capital.

Diante dos lucros obtidos, hoje, essas empresas estão investindo o lastro de suas moedas principalmente em títulos do Tesouro. Essa situação talvez explique o aumento do interesse por novas emissões de stablecoins, especialmente após a aprovação do Genius Act nos Estados Unidos.

Por último, analistas do banco britânico Standard Chartered acreditam que o Ethereum pode ser um dos grandes beneficiados em meio a essa corrida, podendo chegar a valores próximos de US$ 25.000.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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